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quarta-feira, 20 de julho de 2016
O Gênio Zé de Graça ( Cap. 11 )
Era a língua dos povos sumérios usada nos pergaminhos encontrados por Totonho Molungu na Serra das Campinas, não se sabe ao certo como foi parar alí. A Suméria teria sido colonizada por volta de 5500 e 4000 a.C. por um povo não-semita que pode ou não ter falado o idioma sumério (utilizando como evidência para isto os nomes das cidades, rios e ocupações básicas). Estes povos pré-históricos sobre o qual se conjecturou são chamados atualmente de "proto-eufrateanos" ou "ubaidas",[ e, segundo algumas teorias, teriam evoluído a partir da cultura Samarra, do norte da Mesopotâmia (Assíria). Os ubaidas foram a primeira força civilizatória na Suméria, drenando os pântanos para praticar a agricultura, desenvolvendo o comércio e estabelecendo indústrias, entre elas a tecelagem, o trabalho do couro e dos metais, a alvenaria e a cerâmica. Então Zé dedicou-se a estudar a língua dessa civilização antiga e ficou surpreso ao saber que esses povos teriam grande influencia de seres de outros planetas, registrado nos desenhos desse vasto material. Ao dominar o idioma que estudou por mais de uma década descobriu que o projeto da maquina, tratava-se de uma engenhoca capaz de viajar no tempo. Então no seu quintal na década de 70 começou a construir sob segredo, essa máquina do tempo. Era algo impensável, impossível para sua época, mas seguindo o projeto foi aos poucos adquirindo equipamentos adaptando outros e eis que numa ensolarada tarde do ano de 1972, estava com sua máquina do tempo pronta para viajar.
Então ele entrou na cápsula, ajustou o painel para o ano de 5803 e acionou a alavanca. Subiu na vertical numa velocidade absurda , perdeu os sentidos e alguns segundos depois pousou sobre um cenário desolador.Ao voltar a si, percebeu que não havia absolutamente nada à sua volta , somente uma área escura queimada e nem ceu havia. Da janela contemplou um cenário medonho, afolgueado. Não se arriscou a abrir a pequena escotilha e se o fizesse, morreria em segundos, já que a temperatura beirava 600, graus. Pouco depois caiu uma chuva. Era uma chuva ácida e corrosiva. Se demorasse mais um segundo a máquina do tempo seria derretida. Diante daquele ambiente tão agressivo imediatamente ajustou sua máquina desta vez para o ano de 2660. Em segundos sentiu o pouso em um campo cercado de árvores . Do seu lado viu uma cidade e a temperatura era amena 27 graus. Desceu e caminhou curioso a procura de vidas, encantado com a arquitetura , os prédios eram muito bonitos e funcionais. Mas não viu um pé de gente. Tudo deserto notou o ar pesado, sem humidade alguma e começou a passar mal. De repente tomou um susto ao chegar à beira de imensos abismos e não demorou para concluir que se tratava do oceano atlântico. Seco , sem uma gota de água. Concluiu que o aquecimento global, havia secado toda a água do planeta e acabado com a vida humana na terra. Meio triste vagou entre aquela estranha vegetação que parecia artificial. Voltou a sua máquina a ajustou para o Ano de 1972 retornando ao seu quintal. Desse dia em diante passou a assumir uma consciência ambiental e a pregar a preservação da natureza para todos a sua volta. A esposa indagou: Por onde você andou Zé, que nem veio almoçar? Voltou ao oitizeiro no dia seguinte e pensou longamente sobre o futuro da raça humana, que caminha para a auto-destruição. No primeiro pouso observou com muita tristeza que nosso planeta, a amada Terra estava com a mesma atmosfera de marte.
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