Não fiz nada errado”. A reação vem da ex-presidente da Assembleia
Legislativa, Angélica Guimarães, que atualmente exerce cargo vitalício
no Tribunal de Contas do Estado (TCE), numa referência a ação de
improbidade administrativa por repasses irregulares das verbas de
subvenções movida pelo Ministério Público Estadual, que culminou com
determinação judicial pela indisponibilidade dos bens da ex-parlamentar.
A conselheira Angélica Guimarães ressaltou que, na condição de
presidente do Poder Legislativo Estadual, apenas cumpriu a lei ao
repassar os recursos para as entidades indicadas pelos deputados.
“Repassei por força de lei diante da prerrogativa do cargo”, disse. A
ex-deputada revelou que ainda não recebeu notificação oficial do Poder
Judiciário quanto à medida liminar que torna os bens indisponíveis e que
só se manifestará após tomar ciência do teor da decisão judicial. “Tão
logo sejamos citados, lógico que o advogado vai preparar a defesa de
acordo com todo um estudo detalhado e com todas as provas”, observou.
Aos jornalistas, na manhã desta quinta-feira, 6, a conselheira Angélica
Guimarães explicou que tomou a iniciativa própria de solicitar o
estorno dos recursos por ela destinados a título de subvenções para a
Unidade de Saúde Mista Doutora Angélica Guimarães, administrada pela
família da parlamentar no município de Japoatã.
Ela diz que só solicitou o estorno porque os recursos estavam aplicados
em conta bancária da entidade, sem utilização, descartando o vínculo do
estorno com as investigações desencadeadas pela Justiça Eleitoral.
“Solicitamos o estorno destes recursos porque estavam em conta bancária e
não tinha sido usado ainda”, justificou. Segundo Angélica Guimarães, a
entidade recebeu R$ 580 mil e estornou com os juros aplicados com base
na RDB. “Estes recursos estavam aplicados na RDB e foram estornados R$
599 mil”, disse. Fonte: Infonet
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